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Setúbal: Morte de ourives setubalense resultou de assalto que correu mal

Publicada por Voz da Revolta - Manifesto Popular Português |


Testemunha sem protecção contradiz viúva de ourives

O inspector-chefe da Polícia Judiciária de Setúbal, Telmo Sequeira, afirmou-se hoje convicto de que a morte do ourives setubalense José Correia resultou de um assalto que correu mal e não de um crime encomendado, como foi sugerido pela viúva.

O responsável pela investigação defendeu em tribunal que a morte de José Correia, assassinado a tiro a 20 de Agosto de 2008, foi consequência de “um assalto que correu mal, como tantos outros”, e mostrou-se convicto de que a possibilidade de se tratar de um homicídio encomendado não passa de uma tese “mirabolante”.

De acordo com a investigação, os presumíveis assaltantes, Edivaldo Rodrigues e Danilo Filho, não terão levado nenhum objecto de valor da ourivesaria “Jóias Bocage” mas a Judiciária acredita que só não levaram nada porque se puseram em fuga depois de accionado o alarme e de terem efectuado os disparos que vitimaram o ourives.

A juíza que preside ao colectivo do tribunal de Setúbal, Paula Sá Couto, lamentou, no entanto, que não tivesse sido também seguida a linha de investigação de um eventual crime encomendado.

Durante a manhã, uma testemunha negou que tivesse tido conhecimento prévio de que se trataria de um crime encomendado, ao contrário do que teria dito à viúva do ourives.

Face às contradições das declarações prestadas pela viúva, Fernanda Correia, e pela referida testemunha, Maria das Conceição Carromeu, a juíza Paula Sá Couto mandou extrair certidões dos dois depoimentos, para apuramento de eventuais crimes por falsas declarações durante o julgamento.

O presumível homicida, Edivaldo Rodrigues, reafirmou em tribunal que se tratou de um assalto mas, ao contrário do que tinha dito inicialmente, recusou a autoria dos disparos, atribuindo-os ao cúmplice, Danilo Filho, que continua a monte.

Contra o arguido Edivaldo Rodrigues parece jogar também o facto de ter sido ele a revelar à Polícia Judiciária o local exacto onde estava escondida a arma do crime, numa casa devoluta, perto do Convento de Jesus, em Setúbal.

A próxima sessão do julgamento de Edivaldo Rodrigues está marcada para as 09:30 do dia 21 de Setembro.


Fonte: Destak

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