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Barreiro, Setúbal, 28 Mai (Lusa) - O presidente da Câmara do Barreiro anunciou que a ponte Barreiro-Seixal entrará "em breve" em discussão pública no processo da Terceira Travessia sobre o Tejo, e defendeu que o Metro Sul do Tejo chegue à cidade até 2013.

"A ponte rodo-ferroviária está decidida e vai entrar para discussão pública em breve, ao nível dos impactos ambientais. Será posto também em discussão pública a ponte para o Seixal, o que significa que está bem encaminhada", disse Carlos Humberto, em declarações à Lusa.

O autarca explicou que é também importante que o Metro Sul do Tejo chegue ao Barreiro em 2013 e adiantou que o processo está "bem encaminhado".

"Estamos a trabalhar e parece que as coisas estão bem encaminhadas. Não direi com tanta convicção como as duas pontes [Chelas-Barreiro e Barreiro-Seixal], mas quase, porque as informações apontam nesse sentido", explicou o presidente (PCP).

Carlos Humberto anunciou também que a RAVE (responsável pelo projecto da alta velocidade) foi convidada para um encontro com os eleitos do concelho de modo a ser feito um ponto de situação sobre a nova ponte e que a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, foi convidada para uma reunião "mais ampla" com a população do Barreiro.

O autarca considerou ainda que a requalificação do território da Quimiparque em articulação com a Terceira Travessia sobre o Tejo poderá ser o aspecto que vai determinar o Barreiro no futuro.

"A importância global do território da Quimiparque é muita. O que temos definido sobre a ponte e se conseguirmos avançar de forma articulada com algumas ideias que estão definidas para a Quimiparque, estamos a construir o Barreiro do século XXI, pois são decisões tão importantes com as que se tomaram no século XX com a construção da CUF no Barreiro", salientou.

"São medidas muito importantes que podem construir o Barreiro do século XXI e são medidas para décadas", acrescentou.

O autarca lembrou que este é o "momento mais importante" por ser o "momento das decisões", considerando que os próximos 6/7 anos vão ser muito importantes para o Barreiro.

Em forma de síntese, Carlos Humberto destacou quatro medidas importantes para o futuro do concelho: Território da Quimiparque/Complexo Ferroviário, as questões da Terceira Travessia/Mobilidade, as zonas ribeirinhas e dos rios Tejo e Coina, e a consolidação do centro do Barreiro.

O autarca afirmou que nesta altura estão a ser trabalhadas as infra-estruturas que estão relacionadas com a ponte, que são importantes pelas ligações que permitem em toda a região.

"As infra-estruturas são importantes como um todo, a importância da ponte é tudo isto. Poder relacionar-se com a Circular Regional Interna da Península de Setúbal, a ligação à plataforma do Poceirão, ao novo aeroporto e aos portos de Lisboa, Setúbal e Sines, permite alterações qualitativas na região onde o Barreiro pode ser umas das principais centralidades", defendeu.

Lembrando a importância da localização das oficinas da Alta Velocidade no Barreiro, o autarca afirmou que nesta altura existem duas hipóteses de traçado para a ponte e para a Gare Sul, a grande estação multimodal que vai nascer no Barreiro.

"Uma é a solução da escola Álvaro Velho, que é no prolongamento do IC-21 em direcção a Lisboa, com comboio tradicional à superfície, a alta velocidade e rodovia penetram no chão, em túnel na zona da rotunda. Os carros saíam na zona do Hospital e a alta velocidade sai quase fora do concelho", explicou.

"A outra solução é a dos Transportes Colectivos do Barreiro [TCB], onde penetra em túnel antes da estação, vai em túnel rodoviário que sai no hospital e a alta velocidade sai também fora do concelho", afirmou.

Carlos Humberto explicou que a decisão ainda não está tomada, mas afirmou que na sua opinião pessoal, a gare devia ficar onde hoje estão os TCB pois "tem menos impactos", além de que é "mais complexo" encontrar uma alternativa para a escola e existe mais espaço naquele local.

A hipótese de o terminal fluvial mudar-se para dentro da Quimiparque também está cima da mesa, mas Carlos Humberto referiu que a porposta ainda não está trabalhada.


Fonte: Lusa/Fim

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