"Estes fenómenos de perturbação da ordem pública são provocados por pequenos grupos que não são representativos da maioria da população residente no bairro, que é constituída maioritariamente por trabalhadores", garante a autarquia.
Os incidentes estão a ser "devidamente enquadrados" pela PSP que se encontra no local com o objectivo de "garantir a manutenção da ordem pública", refere o documento.
Segundo a autarquia seixalense a comunidade do bairro da Quinta da Princesa está "perfeitamente integrada e participa activamente na vida do município".
O Bairro está integrado na malha urbana da Cidade de Amora, sendo servido por equipamentos educativos (escolas dos vários ciclos), equipamentos desportivos e equipamentos sociais e recreativos de apoio à infância, juventude e terceira idade.
Composto por 21 edifícios, no bairro da Quinta da Princesa, alguns prédios apresentam marcas de "deficientes condições de habitabilidade",no entanto, como relembra a autarquia a sua recuperação "é da responsabilidade do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana".
"Trata-se de uma área cujo proprietário é o Governo, que ao longo dos anos não tem realizado as intervenções necessárias quer na recuperação das habitações, quer no tratamento do espaço público", lamenta.
Perante este cenário e "consciente" da necessidade de requalificação do bairro, a Câmara Municipal do Seixal (CMS), "substituindo-se" ao Governo apresentou uma candidatura com diversos projectos ao QREN - Programa "Bairros Críticos" no valor de 6,5 milhões de euros, sendo 50% deste valor investimento municipal, com objectivo de "conferir melhor qualidade de vida à população, cuja aprovação é aguardada com bastante expectativa".
Desde 1997 que a câmara municipal tem a funcionar neste bairro um pólo de proximidade de apoio à população onde faz atendimento social e onde se desenvolvem actividades para toda a comunidade.
Também no terreno está a funcionar, desde 2001, um projecto do programa "Escolhas" do qual a autarquia é parceira e onde o principal objectivo é "integrar jovens em contexto escolar de forma a reduzir o insucesso, o absentismo e o abandono escolar", explica o documento.
A concluir a CMS "solidariza-se com a população da Quinta da Princesa na justa reivindicação de melhores condições para o Bairro, condenando os episódios de violência verificados".
Fonte: Expresso
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